quinta-feira, 27 de março de 2014
Fado Torpe
Ouço suave e docemente o triste fado da bela arpa
Quem a toca é o destino
Que me atinge a cada farpa
Toca a preguiça e a megalomania
Toca a ilusão e a irresponsabilidade
Oh! E a gorda luxuria!
Essa toca-a nos intervalos de cada musica...
É extenuante...
Oh, Destino flamejante
Dá-me folga! Ou concede-me um ajudante
Mais um...manda um que me impossibilite de falhar
Mas que o consiga sem me castigar!
Oh! A saudade da minha inconsequência segura
A saudade da almofada de abundância
Como me faz falta beber dessa liberdade e sorte
Como me dilacera a secura
Que me leva o norte...
Oh! se ao menos tivesse eu a sorte
Mas se era a vida um baralho
Seria eu a carta da Morte
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