
Assomam-se os poemas na minha mente
São batidas que o meu coração não desmente
Mas que minha escrita de todo nem revela
Mas cada linha que escrevo é sobre ela…
Por vezes pergunto-me se saberá ela o quanto…
Saberá o quanto lhe dedico a minha respiração?
Paixão minha…saberá que a amo tanto?
Mas sigo com as perguntas e as palavras continuam
E cada toque e massagem do seu corpo me desnudam
As palavras da sua boca me enlouquecem…
Quando toco nos seus lábios os meus estremecem
Ao focar os seus olhos os meus apagam
E mal os vêm, a minha felicidade largam
Por isso sem poemas anseio velos todos os dias
E sem problemas admito todas essas folias
A doce ambrósia dos seus lábios
O doce pecado do seu corpo
Os seus toques tão sábios
O seu sorrir que me deixa louco
São motivo suficiente para me fazer viver
E assim faz transformar um “queria” num “querer”
Com tanta transformação acabo por me perder
Mas acabo por me encontrar no seu ser
Por isso é que digo sem entraves nem barreiras
Ela é o meu centro é ela todas as minhas fronteiras
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