
Há dias que sinto a tristeza do mundo…
A mágoa ao segundo
Que me toca nos chuvosos dias
Nos “asfaltosos” mundos de correrias
Que são esses caminhos por onde andam os outros
Há dias em que me tocam os ventos
Sinto a terra nos pés
E os rochedos sem alentos
Vejo pelos olhos atentos
Das flores murchas de um jardim qualquer
E quando não basta, sinto no corpo de uma mulher
A dor de não ter o que tem
De não ser o que é
Sinto o que meu corpo homem quer
O que tenho e nada mais
Por dias, por vezes a fio e por outras “saltados”
Sinto os sorrisos roubados
As lagrimas vertidas e lacrimejadas
Nas faces das inexistentes mas reais fadas…
De quando em vez sinto a água fugir-me dos dedos
Temo todos os medos
Que não são meus, mas ali são também
Sinto até os olhares de desdém
Daqueles que não amam ninguém…
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