sexta-feira, 13 de abril de 2012

Tristes dias



Há dias que sinto a tristeza do mundo…

A mágoa ao segundo

Que me toca nos chuvosos dias

Nos “asfaltosos” mundos de correrias

Que são esses caminhos por onde andam os outros


Há dias em que me tocam os ventos

Sinto a terra nos pés

E os rochedos sem alentos

Vejo pelos olhos atentos

Das flores murchas de um jardim qualquer


E quando não basta, sinto no corpo de uma mulher

A dor de não ter o que tem

De não ser o que é

Sinto o que meu corpo homem quer

O que tenho e nada mais


Por dias, por vezes a fio e por outras “saltados”

Sinto os sorrisos roubados

As lagrimas vertidas e lacrimejadas

Nas faces das inexistentes mas reais fadas…


De quando em vez sinto a água fugir-me dos dedos

Temo todos os medos

Que não são meus, mas ali são também

Sinto até os olhares de desdém

Daqueles que não amam ninguém…

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