quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Checkmate (ao Amor)



Á muito que o jogo começo e eu nem me mexi…
Moves as peças tão suavemente que nem entendi…
Aos poucos “Checkas-me” como se eu não soubesse jogar
E eu como todos os loucos caio mas acabo por me levantar

Talvez nem tu tenhas percebido que começaste a mexer peças
Talvez nem o tenhas feito de propósito…talvez a culpa não mereças
Mas na realidade,mesmo eu sabendo isso,não consigo deixar de olhar
Mesmo pensando que é despropositadamente e que ainda me vais amar

Mesmo dizendo que tudo foram verdades e nunca escondeste nada
Mesmo sabendo que faria sempre tudo por ti por seres minha amada
Não deixo de me revoltar contra aquilo que me faz viver e levitar
Não consigo não me questionar…e não ver quem estou a amar

Talvez não percebas que te dirijo isto,talvez esteja a ser até precipitado
Mas o que é facto é que isto que penso e sinto, não consigo pôr tal de lado
Talvez seja eu quem tenha desenhado os quadrados pretos e brancos
Talvez estejamos no cinzento e eu não tenha reparado,mas são tantos

Por isso movi já o peão até ti…não sortiu qualquer tremor…
Por isso na diagonal avancei a Rainha e fiz Check ao meu amor…
Sim…está em Check pois estou cansado, de pensar e te tentar
Porque acho que começa a chegar a hora, de finalmente parar…

Por isso não quero demorar mais…se calhar sou fraco em fugir…
Mas quero sair daqui e continuar a ver-te na mesma a sorrir
Por isso não pares a pensar que deixo que teu ser “mal me trate”
Pois se reparares...Sim!Olha de novo para o tabuleiro…Checkmate!

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