domingo, 13 de fevereiro de 2011

Pai



Ao meu Pai, Mestre e a cima de tudo Amigo...

Se tal afecto e admiração couberem em poema
Escreverei o tanto que sinto e admiro sem problema
Gritarei a sorte que tenho por ter alguém assim
Tentarei até a morte mostrar o que dele tenho em mim

Mais que um Amigo, é o meu grande protector
Não tem medo de se magoar para eu não sentir dor
Mais que Mestre, é a meta que devo atingir
Sacrifica-se por mim só para me ver sorrir
Mais que um Pai, é o Deus todo poderoso e Omnipresente
Aconselha-me e protege-me com a palavra Omnisciente

É a luz que ilumina os meus passos no ladrilho da vida
É o escudo que me protege da guerra e da tempestade dá guarida
É as lágrimas que me escorrem por ainda não ser como devo
É a tinta, o suor e o sangue em cada poema que escrevo

É a metade de mim porque a outra metade na minha mãe está
É quem me completa o incompleto e afasta toda a coisa má

É a rima cruzada que emparelha na minha mente e se dispersa
São as palavras que debito no turbilhão da minha vida adolescente
É a palavra e a crença no melhor do mundo na minha mente submersa
São os desejos que me levam a elevar-me e a ser "o" proeminente

Na subjacência que subjaz na sola de Deus, resido eu, no pó calcado
Que pelo meu Mestre progenitor é forte mas lentamente soprado
Misturando o pó com a água e fazendo o barro!
O material com o qual eu fui criado!

Então, mesmo desiludindo, tento lutar para que se orgulhe sempre...
Para que me olhe todos os dias e pense em mim como o seu sucesso
Assim procuro guiar-me pelos erros e não repeti-los de forma frequente
Mesmo que não seja essa a aparência que no dia-a-dia expresso

Por isso, tento expressar a minha enorme estima
Tentando que caiba tudo nesta pequena rima
Pois não merece menos o meu Pai que a minha obra-prima

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