sexta-feira, 29 de abril de 2011

Preciso de ti



Os dias passam e até já pouco escrevo…
Teu coração aquece o meu e eu já louco, fervo…

Sem escrever “magia”
Mas ainda de ardente desejo
Ouço a poesia das tuas palavras
E vivo o poema do teu beijo

Sem falar musicalidade
Mas ainda cantando sentimento
Ouço a música do teu voar
E tiro dela meu sustento

Amar-te é abraçar a vida
Tocar-te é curar a ferida
Olhar-te é admirar o mundo
Beijar-te é viver num segundo

Contigo passa rápido o tempo
Mas sigo as horas, sem perder alento
Pois estar contigo já é essencial
E passar sem ti pode ser-me mortal

Preciso de ti! nunca me deixes!
Fica comigo! a mim não te feches!
Sou todo teu! sem ti vou morrer!
Esboça-me teu sorriso,que me fazes viver!

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Quando sopra o Vento



Quando sopra o vento e sinto a brisa
Limpa-me a alma e meu sentimento exterioriza
E quando “bate” o vento forte
Afasta de mim os pecados de morte

Sopra-me vento! Sopra minha alma apaixonada!
Sopra-me! Sopra e leva-me até a minha amada!
Sopra vento! Sopra-me com força e com vigor
Sopra! E eu chegarei ao coração dela…ao seu calor!

Vento…leva-me, leva-me daqui e deixa-me no seu sorriso
Leva-me vento, deixa-me pousar nela e cair no improviso
Leva-me e deixa-me ser transparente como tu
Deixa-me olha-la nos olhos e ver sua alma e pensamento nu

Conta-me vento, o segredo para em todo lado estar
Conta-me oh vento! Qual é o teu segredo para voar?
Conta, para que eu possa estar sempre ao pé dela
Se me contares poderei sempre voar até ela…

Vento…tu que contemplas meu suspiro
Dá me força nos pulmões para correr
Porque a quero alcançar, pois ela é o ar que respiro
E sem ela vou morrer

Tu! Mulher que amo, tu és o meu vento!
Tu és meu sustento
Todo e qualquer elemento
És o ar pelo qual fico sedento!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Diário da nossa Paixão



Todas as histórias têm um inicio…
Todas têm uma parte de suplício
Mas a nossa iniciou-se tão bem
Que não permitirei o mal dela por ninguém!

Todos os dias viajo a tua procura
Por vezes acordado e outras a dormir
Quando não te encontro é uma loucura
Quando te toco, procuro logo o teu sorrir

Para nós a descoberto
Para os restantes em segredo
Faço tudo para ver teu sorriso aberto
Luto no secreto sem medo

Escrevemos no ar solto a história nossa
A história que apenas nós sabemos
E sem qualquer espaço para mossa
Mostramos aquilo em que cremos

Não precisamos de anotar em lado algum
Não temos papel nem lápis nenhum!
Mas se o quisermos escrever então…
Que sejamos nós mesmos o diário da nossa paixão!

sábado, 16 de abril de 2011

Acredita



As flores mudam de cor quando passa o teu corpo
E quando me tocas também eu mudo dos pés ao topo
Apareces e eu fico em êxtase sem sul nem norte
Perco-me nas direcções e fico entregue á minha sorte

Mas á sorte não é bem…
Porque preocupada, há quem:
Tu! Que me desnorteias e ensinas a andar
Tu! Que me olhas e me ensinaste a amar

Quando me lanças esse olhar carregado de ternura
“Matas-me” o ser e levas-me facilmente á loucura
Quando me beijas com esses teus lábios ardentes
Sinto o teu amor e também os meus ficam quentes

Meus sentimentos são transparentes, por ti berram!
Nem os vidros menos baços o melhor demonstram
Até as mais fundas feridas se restauram
A cada vez que os nosso corpos se encontram

As tuas palavras que todas as noites me embalam
Também são aquelas que me calam
Para sentir o quanto te amo e vou amar
E se não acreditavas peço-te agora para acreditar

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Vem!



Molha-me com as lágrimas das felicidades
Abraça-me e sufoca-me com beijos de saudades
“Escorre-me” na pele porque és água que me acaricia
Vem e foge comigo, para contigo passar todo o dia

Deixa-me gritar tudo aquilo que sinto
Porque quando digo “Amo-te”, não minto
Deixa-me acariciar-te com beijos na face
Porque não há azar que a este amor, mal trace

Rasga-me a roupa e vê o que esta dentro de mim
Verás o teu ser, porque o meu amor é assim
Abraça-me, beija-me… dá-me a tua mão e salta
Porque o abismo fica coberto mal o meu amor se exalta

Vem comigo! Não tens nada a temer
“Bate-me” no corpo, não te vou fazer sofrer
Chorarás? Sim, mas só e apenas de contente
Porque travarei todo mal, nem que venha de repente

Por isso volta! Que aqui te espero
Volta! Que o meu amor é sincero
Volta pois todos os dias me vou apaixonar
Porque sou um descobridor e tu és o meu mar

A Luta



Luto contra a distância
Luto contra o tempo
Lutar por dominância
É lutar por ter alento

Uma luta que me põem de luto
É a batalha na qual não ganho
Mas ganho na luta do amor absoluto
Só por seu enorme tamanho

Não é fácil lutar por tal, é certo
Mas afinal…é ir atrás do sentimento
É manter o amor por perto
É o senti-lo com firmamento

Combater pelo amor é cruzar pela felicidade
É procurar o graal da vida sem medo
É estabelecer a grande prioridade
É iniciar história sem temer o enredo

Por tal, sou cruzado de Deus ao peito
Mas meu único Deus é o amor gigante
E como grande cavaleiro procuro meu feito
O qual cumprirei com ar vitorioso de amante

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Amor Ardente



Como uma rosa ardente é o nosso amor
Rosa que nasce do deserto e que imana calor
É mais ardente que o sol e mais escaldante que vulcão
Arde mais e com maior temperatura do que a própria paixão

Toda a rosa tem espinhos…mas esta não me mete medo
Porque com as minhas próprias mãos os esmagarei
Pois vou proteger isto com a minha vida, e sem segredo
Direi o quanto te quero e ao teu lado sempre estarei

Este amor dá um novo aroma ao amar
Atribui um novo brilho á luz do luar
Dá uma nova naturalidade á natureza
Torna-se ainda maior que a grandeza

Este amor não tem descrição ou forma de explicar
É pura e complexa paixão que me obriga a te procurar
É com uma rosa azul…supostamente inexistente
Mas eu encontrei-a…e esta cegou-me de contente

É estranho porque nem pensei nutrir tal
Pois fruto como este não provei eu igual
És como a brisa dos sonhos…estonteante
És som que só eu ouço…és “ruído” sussurrante

terça-feira, 12 de abril de 2011

Onde estás



Onde estás? Onde está o teu olhar?
Onde estás tu? Aquela que me faz sonhar
Por onde andas? Tu que me ensinaste a voar
Onde te encontras? Tu que me fizeste apaixonar

Sei que estás longe, mas ao mesmo tempo perto
Pois moras em mim, no meu coração, isso é certo
Sei que hoje o tempo e o espaço ainda longos são
Mas sei que basta esperar pois não se extingue a paixão

Continuo á tua procura…mas apenas te encontro em mim
Quero encontrar teu corpo e beija-lo, pois não o deixarei longe assim
Quero o teu corpo junto ao meu para que não te afastes mais
Dou-te a Lua, dou-te o Sol para ti nada é exagero, jamais!

Gostava que fosse mais simples encontrar-te agora…
Poder sair de casa e estar contigo sem demora…
Mas hoje estás longe e apenas devo esperar
Esperando que por mim esperes, pois aqui vou estar

Por isso viajo pelo tempo sem em lado algum parar
Para continuar procurando e finalmente te encontrar
Porque desde a partida apenas uma paragem me dá vigor
E essa é a próxima. Próxima paragem o teu amor!

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Rimar contra o tempo



Hoje e esta noite, rimo contra o tempo
Por meu amor estar longe, e ser meu sustento
Hoje choro as horas malfadadas que não passam
Esperando seguir o caminho que teu lábios traçam

Os minutos atrasam e em horas se transformam
E as horas que me maçam, com dias me transtornam
Os dias são meses e os meses são anos
O tempo não passa mas um pelo outro esperamos

O tempo torna-se intemporal
Por tempo não ter
E a dor torna-se corporal
Por falta do teu ser

Por falta do teu beijo
Por falta do teu carinho
Por sentir este desejo
Por sem ti ser só um rapazinho

Porque o tempo não passa e anseio em te ver
Porque sei o que quero e que sempre te vou querer
Porque quero o teu abraço e o teu olhar
Porque aqui fica a promessa de sempre te amar

O sol não nasce sem a tua presença
E as estrelas sem ti ditam minha sentença
Sem ti dizem-me infeliz e sem qualquer luz
Por isso, poema algum ao meu amor faz jus

Maldita Distância



Rasga-se o ser, o homem e o poeta
Permanece a paixão que nada tem de incerta
Esvai-se a poesia na rua fria da cidade
Este grande amor é velho, mas sem idade

As luzes brilham menos quando não estás
O asfalto é mais escuro quando não te dás
O caminho é mais curto e sem beleza
O dia é mais longo e com mais tristeza

Quando não estás, o amor não existe
E então essa dor da distância persiste
Persiste em me massacrar pela saudade
Rasga-me a pele sem qualquer piedade

Aí insurgem-se as nuvens que me fazem chorar
Que me acinzentam mais o dia… que me querem matar
Pior é que elas nem existem, nascem da minha loucura
Porque fico louco sem ti…e estar contigo é minha cura

Passam vultos que se avultam em meu redor
Parecem todos “pares” e por estar só começa a dor
A dor de ainda não te ter…e dói mais por tanto te amar
Por isso me revolta a distância e a essa não vou perdoar

Amaldiçoo todos os dias essa maldita distância
Que em todas as horas por ti tento enfrentar
Porque sei que vale a pena em toda a instância
E por isso a tento tão afincadamente eliminar

Mas a distância em nada nos diminui
Até diria que nos engrandece
Mas meu ser sem ti, frio possui
Agora espero o teu beijo que me aquece

quinta-feira, 7 de abril de 2011

A Musa que amo



Assomam-se sem ti as horas perdidas
E da minha boca solta-se o murmúrio rouco:
“Amo-te! Não me deixes, nem às nossas memorias esquecidas”
Pois é por ti que luto e por ti que sou louco

Sou pele, osso e carne, simples e pura
Não sou deus nem a grande verdade
Mas sou quem te olha com ternura

Recebe o cálice com o sumo que sou
Para ires comigo para onde eu vou
Para ir contigo para onde fores
Pois estar contigo é estar na ilha dos amores

Outrora musas me inspiraram
Agora, apenas uma me inspira
Pois ao sentimento não chegaram
E esta única (tu) brilha mais que safira

O teu sorriso é para mim o sustento
Para o ver passava por qualquer tormento
Contigo tudo parece feito de amor e rosas
É como se não houvesse coisas dolorosas

Quando os meus olhos fitam os teus
Acende-se a magnânima ternura no meu ser
E quando te toco sinto-me um deus
Que uma deusa está a tecer

Por isso escrevo estes poemas de apaixonado,
Por te amar e por não aguentar calado

terça-feira, 5 de abril de 2011

Sentimento no Tempo



Dizem que o tempo passa a correr…
Mas sem ti passa tão lento e penoso
Que se torna até parado e colossalmente doloroso

Dizem que infinito não tem fim e que maior não há…
Mas meu amor por ti supera e não se explica
Pois o meu corpo procura o teu…e por ele suplica

Quando te escrevo sinto-me plagiador
Pois apenas copio as palavras do meu amor
Por vezes até repito o que tu mesma disseste
Outras, descrevo somente “o que tu me fizeste”

Cada vez que te beijo enches-me de poesia
E depois roubas-me todos os versos que me deste
Como se fossem pétalas de uma flor completa um dia
Que é “desmembrada” a cada olhar teu que me derrete

As vezes, nem sei escrever os poemas…
Não por não me dares inspiração ou dares problemas
Mas porque minha mente já nem descola do teu ser
E mesmo que muito tente não o consigo descrever

Nem imaginas…por vezes sinto-me um autentico puto…
Tão apaixonado, que mete todos os outros sentimentos de luto
Nem notas…mas olho-te sempre como fosse a primeira
E de todas as vezes me apaixono… e me envolvo em cegueira

Tuas palavras são como música nos meus ouvidos
Teu toque é magia que me levita
Teus olhos são dois sois unidos
E o teu beijo me ressuscita

Hoje…nem sei que te diga…apenas que queria estar contigo
Para te poder abraçar e dizer “para sempre! fica comigo!”

domingo, 3 de abril de 2011

Aquilo que não para



Começa a tornar-se recorrente…isto…eu escrever-te
Escrevo-te porque te amo… e…porque anseio ver-te
Ás vezes sinto-me um tonto,ao faze-lo...mas não tenho medo
Porque nunca o tenho…não de o admitir, até porque o percebo

Já é quase em tom de desabafo…
Só para te dizer novamente que te amo…
Para que não te esqueças que tudo por ti faço
E para te mostrar isso se necessário, Apolo chamo!

Chamo Apolo para que possamos comparar…
Comparar brilhos…o seu sol, contra o meu amor!
E veremos aí quem vai ganhar!
Veremos qual mais brilha e tem mais calor!

Chamemos Adónis! Veremos qual o mais belo!
Se meu amor por ti ou sua beleza divina sem paralelo!
Chamemos Afrodite! Não é ela a deusa do amor?!
Veremos quem mais ama! Quem o faz com mais fervor!
Chamemos Poseidon! O supremo deus do mar…
Veremos se suas águas o meu amor conseguem matar!
Chamemos Zeus! O Pai de todos os deuses…o pai trovão!
Veremos quem é fulminado primeiro! Ele ou meu coração!

Venham a mim! Deuses, Titãs, Musas e Amazonas!
Já mais tirarão de mim o que a mim pertence e me mora no peito!
Pois por mais que tentem matar aquilo que é meu…
Só o amor, em mim desperta o respeito!

sábado, 2 de abril de 2011

Amor crescente



“Ficava aqui contigo…nem precisávamos de falar…só assim chegava-me”

Cairia na ousadia de dizer que até o nosso silêncio fala
Diria até que mesmo á distância nos acarinhamos
Dir-te-ia que apenas o teu olhar me embala
Mas julgo não ser preciso, por isso descansamos

No meio do barulho do mundo que meu coração já não cala
Faço-me ouvir para que o planeta saiba que nos olhamos
Venha o que vier este meu amor já nada abala
Pois quadruplica-se a força cada vez que nos beijamos

E neste amor fulminante que rasga o tempo como uma bala
Revejo o tempo em luz cada vez que nos abraçamos
Pois este sentimento brilha mais que o diamante e a opala
Pois brilha mesmo quando juntos não estamos

Este amor não vai partir porque é duro como rocha que não estala
Digo-o de forma inabalável porque o vejo quando nos tocamos
Pois a dura incerteza por mim não escala
Digo-te: Para ser eterno basta que digas que nos amamos