segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Caído



Hoje...no frio da noite
Sentado na Lua a olhar as estrelas
Conto-as todas, caio dela
E olhando para cima procuro as mais belas

Da Terra vejo-a longe
Caí ainda agora mas parecem anos
Agora ao amor, peregrino, sou monge
E sinto na pele os necessários danos

Já mais me arrependerei
De seguir a religião lunar
Seguirei sempre o amor
Mas tenho de “outro astro” procurar

Não é uma desistência
Nem uma infidelidade
Simplesmente já não me procura
Este astro da beldade

Por não me procurar mais
Não devo mais o amor incomodar
Já o sabia a tempo demais
Mas decidia continuar

Já me tinha anteriormente desligado
Mas amor…sobra sempre um bocado
Por isso desta vez com ou sem sobras
Continuarei como sempre sorridente, sem manobras

No fim desta noite…novo dia nascerá
Como de costume a Lua já não me procurará
E nessa manhã apenas esperarei que a luz matinal me ilumine
Que encontre um novo dia…que me fascine…

Agora…fitando ligeiramente a Lua…olho o céu e as estrelas
Sei que algumas brilham apenas para mim
Mas o que tenho a dizer a todas elas:
“Por agora são só estrelas, vocês que brilham assim”

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