
É feita de dor a vida…dor e felicidade…
E os poemas transcrevem…apenas a verdade
Há fados tristes e tristes fados…
O meu será triste por estes lados…
Não que não o já tivesse sido
Mas por ser triste quem amo
Porque a tristeza já tinha decidido
Tecer linhas negras neste pano
Mas não são meras linhas que detêm
o amor que os namorados têm
E quando perceberem isso os outros
Perceberam que estão errados…aos poucos
Não consigo mais que isto neste momento
Por isso sinto-me inútil…
Só com a tua felicidade me contento…
Deixa-me ser útil…
É assim que me matam…a matar quem amo aos poucos
Porque assim me tratam? Estarão todos a ficar loucos?
Lembras-te? Quando nos achamos os loucos do mundo?
Quando supusemos a nossa consciência acima de tudo?
Lembraste do que já dissemos?
Do que já fizemos e onde estivemos?
Das brincadeiras e das conversas…
Do primeiro dia…e das horas…das pressas!
Lembraste disso? Lembraste do pouco em tempo?
Lembraste disso? Lembraste do muito sentimento?
Lembraste? Da tua dúvida no meu sentir?
Lembraste? Quando para acreditares em mim te fui pedir?
Lembra-te dos sorrisos…lembra-te daquilo que realmente és
E continua a andar sempre sorridente, mesmo com feridas nos pés…
Porque o mundo nos quer deitar abaixo…
E não podemos deixar…ouve bem o que acho…
Há coisas que não cabem no papel…por vezes nem na mente
Mas asseguro-te que bem tento exprimir este amor latente
Resta-me apenas pedir-te mais um sorriso
Pois para viver é só disso que preciso
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