domingo, 12 de junho de 2011

Agora...assim



É feita de dor a vida…dor e felicidade…

E os poemas transcrevem…apenas a verdade

Há fados tristes e tristes fados…

O meu será triste por estes lados…


Não que não o já tivesse sido

Mas por ser triste quem amo

Porque a tristeza já tinha decidido

Tecer linhas negras neste pano


Mas não são meras linhas que detêm

o amor que os namorados têm

E quando perceberem isso os outros

Perceberam que estão errados…aos poucos


Não consigo mais que isto neste momento

Por isso sinto-me inútil…

Só com a tua felicidade me contento…

Deixa-me ser útil…


É assim que me matam…a matar quem amo aos poucos

Porque assim me tratam? Estarão todos a ficar loucos?

Lembras-te? Quando nos achamos os loucos do mundo?

Quando supusemos a nossa consciência acima de tudo?


Lembraste do que já dissemos?

Do que já fizemos e onde estivemos?

Das brincadeiras e das conversas…

Do primeiro dia…e das horas…das pressas!


Lembraste disso? Lembraste do pouco em tempo?

Lembraste disso? Lembraste do muito sentimento?

Lembraste? Da tua dúvida no meu sentir?

Lembraste? Quando para acreditares em mim te fui pedir?


Lembra-te dos sorrisos…lembra-te daquilo que realmente és

E continua a andar sempre sorridente, mesmo com feridas nos pés…

Porque o mundo nos quer deitar abaixo…

E não podemos deixar…ouve bem o que acho…


Há coisas que não cabem no papel…por vezes nem na mente

Mas asseguro-te que bem tento exprimir este amor latente

Resta-me apenas pedir-te mais um sorriso

Pois para viver é só disso que preciso

Sem comentários:

Enviar um comentário