quarta-feira, 1 de junho de 2011

Á tua espera



Já não te vejo à cinco luas
E parece uma eternidade
Tenho saudades tuas
Não consigo conter a saudade

Escorrem-me poemas do peito
Cada gota é um poema já feito
Aguento o quanto posso...com dificuldade
Só quando encontrar teu corpo é que vou ter liberdade

Por isso estou em jaula de espera e tempo
Não me consigo libertar até que tu chegues
Mas tento sair a cada atempo*
Antes que de saudade me cegues

Vêm luas, vêm sois!
Oh, tempo... como dóis!
Malfadado de ti!
Só quando corres minha boca sorri

Sorris também porque só corres com ela
E de tanto a querer nem te vejo passar
É o tempo que quero parar
Mas é ele que os seus lábios sela

Por isso peço-te, tempo, ajoelho-me perante ti
Corre agora por favor e pára quando ela sorri
Pára para puder mais tempo com ela estar
Pára para a puder ainda mais amar...

*oportunidade

Sem comentários:

Enviar um comentário