
Um dia chamaste-me de Eros, “o meu Eros” dizias…
Nesse dia percebi que não poderia ser mais verdade…
Alem de teu, como ele fiquei enfeitiçado, por sorte me querias…
Por sorte me quiseste e me deste a estabilidade…
És Psique…”A minha Psique” disse…
És os olhos que me enfeitiçam e a pele que me enlouquece
Por isso enfrentei os deuses…só para que tua boca me sorrisse
E fiquei…porque antes mortal quente que corpo imortal que arrefece
Mas em diferença a Psique, espero que me ouças sempre
Sei que me ouves…e que sorris e isso me deixa contente…
Porque é na tua felicidade que consigo tocar na minha
Porque te ouço sempre com tua alma minha vizinha…
Vizinha não…integrante…sim porque me integras, és parte de mim
És as asas com que voo e minhas setas…Essas são tuas, todas tuas!
Porque se alguém foi atingido fui eu…tu me atingiste assim…
Assim…do nada! Fulminaste-me com amor…com essas formas nuas
Esse teu ser que não esta a vista de mais ninguém que não eu
Oh! Como agradeço aos deuses me deixarem ser tão mortal e amar…
Porque te amo e amarei…tanto como amo a vida…como o que é meu
Amo até mais…porque sou imortal no fundo…pelo amor do teu ar
Por isso apenas posso a promessa deixar
A promessa de sempre te amar
Enquanto meu folgo durar
Para puder para sempre no escuro te tocar
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