segunda-feira, 27 de junho de 2011

Eros (eu) e Psique (tu)



Um dia chamaste-me de Eros, “o meu Eros” dizias…

Nesse dia percebi que não poderia ser mais verdade…

Alem de teu, como ele fiquei enfeitiçado, por sorte me querias…

Por sorte me quiseste e me deste a estabilidade…


És Psique…”A minha Psique” disse…

És os olhos que me enfeitiçam e a pele que me enlouquece

Por isso enfrentei os deuses…só para que tua boca me sorrisse

E fiquei…porque antes mortal quente que corpo imortal que arrefece


Mas em diferença a Psique, espero que me ouças sempre

Sei que me ouves…e que sorris e isso me deixa contente…

Porque é na tua felicidade que consigo tocar na minha

Porque te ouço sempre com tua alma minha vizinha…


Vizinha não…integrante…sim porque me integras, és parte de mim

És as asas com que voo e minhas setas…Essas são tuas, todas tuas!

Porque se alguém foi atingido fui eu…tu me atingiste assim…

Assim…do nada! Fulminaste-me com amor…com essas formas nuas


Esse teu ser que não esta a vista de mais ninguém que não eu

Oh! Como agradeço aos deuses me deixarem ser tão mortal e amar…

Porque te amo e amarei…tanto como amo a vida…como o que é meu

Amo até mais…porque sou imortal no fundo…pelo amor do teu ar


Por isso apenas posso a promessa deixar

A promessa de sempre te amar

Enquanto meu folgo durar

Para puder para sempre no escuro te tocar

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