terça-feira, 14 de setembro de 2010

Abertura II: Segundo poema

(Mais um poema que escrevi a algum tempo)

Gostava



Gostava de ser como a água a correr
E dizerte baixinho que te amo
Por entre as areias passar e pelas pedras escorrer
E ter amor em cada gota que derramo

Gostava da tua pureza no meu corpo reflectir
Ser espelho de água
O meu corpo deixar a paixão sucumbir
Ser feliz e não ter mágua

Gostava que fosses as pedras que acaricio
Que a espuma dos batimentos fosse o nosso amor
Queria que tivessemos mais consistencia que um fio
Queria que não houvesse mais dor

Gostava de estar sempre em tua volta
Terte só para mim
Não dar asos mais nenhuma revolta
Porque não me amas assim?

07/05/10 (com alterações)

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