quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Noite estrelada




Na noite estrelada
Onde a Lua pode ser avistada
Bate leve e desenfreada
A luz que marca o inicio da jornada

Sobre todo o negro céu
Esbate-se a luz no mais ténue véu
Esbate-se mas não apaga
É o inicio e o fim da jornada

Nessa Noite luminosa
Onde a negrura é rainha
Morre a mais vermelha rosa
Morta por uma linha

Á noite na bruma
Olhos a brilhar
De todas as cores em suma
Que acabam por me cegar

De todos os brilhos
Um par escolho
E sigo os seus trilhos
E ao olhar sinto me pimpolho

Desta noite não me quero livrar
Pois são estas noites que me fazem palpitar
Hoje durmo a olhar para a lua
Espero por outra noite assim e deixo a alma nua

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