terça-feira, 21 de setembro de 2010

Espuma das palavras



Em ondas vadias
Escrevo as minhas palavras
E sem ensaios e manias
Lê os meus recados nas águas

A eles, sente-os bem na tua boca
Sente-os no peito e no corpo
Sente-os enquanto o meu coração brota
E leva os meus pensamentos a bom porto

Por não haver ondas suficientes no mar
Na areia continuo a escrita
A escrever, para contar
O amor que o meu coração debita

Mando as palavras e fico a espera
Deixo as ondas andar
Deixo tudo sair da minha esfera
Para um dia talvez, ao teu coração chegar

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