sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Falta



Preciso da alma que perdi
Da alma que sorri
Da alma que festeja
Onde há alegria e amor de sobeja

Tenho-a aqui
Mas agora ela não sorri
Será este vazio momentâneo?
Ou virá para ser meu conterrâneo?

Não é vazio…é falta
Não há mais aquilo que de mim salta…
Não há mais o que me fazia pensar
Não existe agora o que me fazia sonhar…

Porquê?! Porquê agora? Porquê assim?
Porque me faz tanta falta, isto a mim?
Porque não consigo descansar sem isso?
Porque não consigo manter tal submisso?

Sim! “Isso” pois não sei o que é…
Não é um “aquilo” pois está aqui ao pé…
É quase palpável, mas de “tom” translúcido
Não sei o que é…mas deixa-me lúcido

Volta e vai…e agora voltou…
Anda e cai…e ainda não ficou…
Espero até a próxima partida…
Para chorar até ao novo regresso, da batida…

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