
Do fumo nasço
Como quem espera á muito renascer
Leve e incauto traço
O caminho na fumaça do meu ser
Apareço do nada como se invisível fosse
Do interior do fumo apareço
Num leviano toque, do fumo doce
Do fumo que não é nevoeiro
Da neblina que não é vapor
Delineio a minha face no carvoeiro
Na negrura da dor
Negra e fúnebre é a dor do carvão
Mas arde-me loucamente no peito
O fogo do amor e da paixão
Por isso esvaio-me em fumo
Como se de fumaça me tratasse
Sem destino nem rumo
Como se o destino eu traça-se
Adoro os teus poemas, és fantastico :)
ResponderEliminarobrigado :$
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