terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Uma nova musa



De uns olhos que irradiam uma profunda beleza
Nascem leves e brilhantes os olhos desta musa
Como se nascessem duas lagoas naquele olhar de pureza
Na pura água que mata a cede, que a recusa

No sorriso surgem estrelas que enaltecem
A negrura da noite que os cabelos tecem
E na fala é cantado o silêncio da noite calma
Como quem chama todos os seres com alma

Esta musa é diferente pela sua humildade
Musas são sempre belas, mas nem todas têm sinceridade
Esta sim…esta tem e é sinceridade sincera
Não procura a luz…aliás para fugir dela se esmera!

Foge da luz como se não lhe pertencesse
Mas é á luz que pertence, e vive como se esquecesse
Por isso sem esconder, esconde o que tem de bom
E vive naturalmente como se tal não fosse um dom

Por isso ainda é um “puzzle”, um algo por descobrir
Mas das peças que já tenho é indubitável a beldade
Que se vê no interior deste ser que se está a “construir”
Onde se vê por inteiro a sua grande paixão e bondade

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